Módulo 1 - Direitos e Deveres On-Line

Apresentação Módulo 1 - Direitos e Deveres On-Line

Este módulo introdutório nos ajudará a contextualizar o uso da Internet pelas crianças e adolescentes no Brasil para que possamos refletir sobre seus direitos e deveres on-line. Ao definirmos uma abordagem que considera a dimensão pública da Internet, podemos lidar com as experiências on-line a partir da percepção de cidadania que vale também nas relações mediadas pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Reconhecendo que a incorporação das TDIC no processo de ensino-aprendizagem já é um enorme desafio, este módulo busca concentrar a reflexão sobre o uso da Internet na vida cotidiana, para além das atividades escolares.
Queremos destacar a importância da mediação dos educadores e das escolas para uma apropriação crítica, segura e responsável da Internet por parte das crianças e adolescentes.
Apostamos que a contribuição dos educadores, dentro de seus limites de atuação, não depende do pleno domínio jurídico sobre as leis nem de um aprofundamento sobre as questões técnicas da Internet.

EDUCAR 

Acreditamos que educar para boas escolhas on-line está diretamente relacionado ao sentido mais amplo de EDUCAR. EDUCAR entendido como processo que envolve o desenvolvimento de habilidades e competências que ajudam na socialização, estimulando projetos de vida inspirados pelas noções de cidadania, agora também no mundo digital.
Neste módulo, vamos conectar os fundamentos da educação para a vida cívica com os novos desafios do mundo digital, acreditando que nesse caminho podemos criar melhores condições para prevenir e enfrentar algumas das situações de risco e as violências que podem se manifestar on-line, a exemplo das situações de Cyberbullying (Módulo 2), exposição íntima sem consentimento (Módulo 3), prejuízos na reputação, fraudes, golpes e notícias falsas (Módulo 4).

Objetivos específicos

  • 1. Conhecer o cenário de uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil;

  • 2. Compreender a Internet como ambiente público no qual valem todas as leis e noções de cidadania;

  • 3. Diferenciar o uso instrumental da Internet do uso crítico e responsável;

  • 4. Conhecer os princípios do Marco Civil da Internet e relacioná-los com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação;

  • 5. Fundamentar ações sobre o uso seguro e consciente da Internet como tema transversal, não restrito aos profissionais da área de informática;

  • 6. Acessar e revisar exemplos de atividades a serem realizadas com os alunos nessa abordagem sobre uso seguro e consciente da Internet.

Unidades do Módulo 01 

  • Unidade 1.1 Nativos ou ativos digitais? O que fazem nossos alunos na Internet?
  • Unidade 1.2 Educadores conectados ao mundo digital
  • Teste 1.a
  • Unidade 1.3 A internet como ambiente público
  • Unidade 1.4  Se a Internet não é terra sem lei, quais leis valem na rede?
  • Teste 1.b
  • Unidade 1.5 Uso seguro e consciente da Internet como tema transversal na Educação
  • Teste 1.c

Unidade 1.1 - Nativos ou Ativos Digitais? O Que Fazem Nossos Alunos na Internet?

Unidade 1.1

Parte 1

 Videoaula: Uso seguro e responsável da Internet 7:44 min


Para iniciar nossa jornada, precisamos ter uma compreensão mais geral dos hábitos de uso da Internet e das políticas públicas disponíveis que podem nos orientar na implementação das ações de educação para uso seguro e responsável da Internet. Uma questão fundamental para lidar com esse tema, especialmente na perspectiva da educação, é compreender as particularidades de uso em cada faixa etária. Afinal, como nossas crianças e adolescentes têm usado as tecnologias digitais? Vamos conhecer um pouco mais sobre seus hábitos de uso da Internet.

Desde 2009 a SaferNet Brasil realiza pesquisas sobre esse tema específico para poder criar seus materiais, campanhas e canais de orientação aos usuários da Internet no país. Os hábitos de uso da Internet mudam com muita velocidade. Se na primeira pesquisa nacional realizada em 2009 as crianças e adolescentes usavam prioritariamente a Internet em lan houses ou computadores compartilhados em casa, usavam cabos para transferir fotos da câmera fotográfica para o computador, aguardavam horas para acessar um filme ou uma música, atualmente usam diariamente os celulares repletos de aplicativos, câmeras e conexões em quase todas as suas atividades. Desde 2009, os problemas de superexposição, a falta de mediação dos pais e da escola, a dificuldade de configurar contas com segurança e o medo do Cyberbullying já estavam presentes na vida dos alunos e das escolas.

Unidade 1.1

Parte 2

Confira abaixo o resumo dessa pesquisa realizada em 2009 pela SaferNet com mais de 2.500 alunos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Pará. Repare nos hábitos de uso e tente comparar com os dados atuais que observa em sua experiência como educador. As questões que preocupavam os alunos continuam atuais? Reflita sobre as mudanças nos últimos anos a partir de sua vivência nas escolas.

infográfico com dados sobre uso da Internet pelos alunos em 2009

A partir das mobilizações pioneiras da SaferNet, o tema "uso seguro e responsável da Internet" foi ganhando relevância, além de ampla cobertura da imprensa nacional. Em 2012 o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) montou um grupo de especialistas no Brasil e fez uma parceria com a London School of Economics and Political Science (LSE) para iniciar a TIC Kids Online, importante pesquisa que anualmente revela detalhes sobre os hábitos de uso da Internet por crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade. A SaferNet Brasil, ao lado de outros especialistas e organizações brasileiras, tem trabalhado nos dados da TIC Kids Online para melhor compreender as variações nos usos e os novos desafios para a educação relacionada ao uso seguro e consciente da Internet.

A presença constante da Internet na vida dos alunos, aspecto da realidade cotidiana na maior parte das escolas, é confirmada pelos dados da pesquisa, indicando que 86% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos são usuários de Internet no Brasil, o que equivale a mais de 25 milhões de crianças e adolescentes (CETIC.br, 2018).
Confira a seguir alguns indicadores das pesquisas do CETIC sobre uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil.




Quais destaques podemos fazer a partir destes dados?

Uso privativo

Uma das mudanças importantes nos últimos anos em que a pesquisa foi realizada é o aumento do acesso à Internet várias vezes ao dia e cada vez mais por meio dos celulares. O acesso a partir das escolas tem caído gradativamente.

Desafios para mediação

Há necessidade de mudança na dinâmica de orientação e prevenção quando comparamos o uso móvel com o que era  feito por meio dos computadores de mesa nas lan houses e nas residências.

Crianças e adolescentes percebem os riscos

As crianças e adolescentes reconhecem tanto os aspectos positivos quanto as situações de perigo que podem encontrar na Internet.  85% dos entrevistados entre 11 a 17 anos reconhecem que há muitas coisas boas na Internet para pessoas da sua idade e 73% acham que sabem mais sobre Internet do que os pais (CETIC, 2018).

É preciso estimular mais oportunidades

Não podemos menosprezar sua capacidade de desfrutar dos novos recursos, mas precisamos mediar esses usos para que eles tenham melhores condições de otimizar as oportunidades e lidar com situações de risco para não produzir danos. Risco é diferente de dano.

Unidade 1.1

Parte 3

Outro aspecto que merece ser destacado é a necessidade de perceber os usos da Internet dentro de um quadro mais amplo da vida de crianças e adolescentes. Por mais que possam mudar os sites, os aplicativos e os jogos, uma coisa permanece: as tecnologias estão participando ativamente das diferentes etapas do desenvolvimento.
O quadro abaixo (Modelo EU Kids Online Revisado) ajuda a destacar a complexidade da apropriação das tecnologias e os múltiplos níveis de análises possíveis. Por mais que as crianças possam aprender algumas questões técnicas sozinhas, o importante é pensar nas formas de mediação desse uso como parte do desenvolvimento nas diferentes faixas etárias.


Quadro de referência elaborado pela equipe da Profª Sonia Livingstone (LSE) que subsidiou as pesquisas EU Kids Online (Europa) e a TIC Kids Online Brasil, permitindo observar os hábitos de uso da Internet em uma perspectiva integrada aos princípios da proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes.
Fonte: CGI.br. Pesquisa TIC kids online Brasil 2015, p. 156, 2016. Disponível aqui.

Sonia Livingstone, professora do Departamento de Mídia e Comunicação da London School of Economics and Political Science. Renomada por pesquisas que investigam a interface entre mídia e infância, liderou projetos internacionais sobre crianças e adolescentes on-line, como o EU Kids Online e Global Kids Online, pesquisas que entrevistaram mais de 20 mil crianças ao redor do mundo para conhecer suas habilidades de uso da Internet.

  •  Quem são as pessoas que oferecem as orientações e referências sobre esses usos?
  • Como e onde desenvolvem uma compreensão sobre as oportunidades e riscos?
  • Que tipo de projeto de vida estão desenvolvendo nas relações on-line?

Vejamos o que os dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil nos apontam sobre essas referências:
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, POR TIPO DE ORIENTAÇÃO RECEBIDA DOS PAIS, AMIGOS E PROFESSORES (9 A 17 ANOS)

TIPO DE ORIENTAÇÃO RECEBIDA
PAÍS (%)
AMIGOS (%)  
EDUCADORES (%)
Ensinam como se comportar na Internet com outras pessoas
76


Ensinam jeitos de usar a Internet com segurança
72
59
48
Explicam o que fazer se alguma coisa na Internet incomodar ou chatear
68
53
38
Conversam sobre o que faz na Internet
68
58
36
Ajudam quando alguma coisa na Internet incomodou ou chateou
63


Colocam regras para usar o celular
57


Deixam sem usar o celular por algum tempo
55

Fonte: TIC Kids Online 2018 (CETIC.br)

Apostamos que os educadores são importantes referências também para essa dimensão da vida. As novas gerações são ativas no mundo digital, mas dependem de educadores, familiares e adultos de referência para poderem desenvolver as habilidades que favoreçam o uso positivo, saudável, seguro e responsável. Reflita sobre os usos da Internet feitos por seus alunos: como podemos estimular um uso livre com responsabilidade?


Comentários sobre os dados 3:14 min


Os dados nos dão algumas pistas, mas sabemos que uma conversa pontual ou uma única palestra sobre o uso seguro da Internet não é suficiente para construir a noção de cidadania digital. Quando lembrarmos que 45% dos pais das crianças que participaram das pesquisas não são usuários de Internet, o desafio é ainda maior já que eles pouco conhecem sobre a dinâmica da rede.
O importante é valorizar a capacidade de educação para o uso crítico, com o objetivo de que as crianças façam boas escolhas desde os primeiros contatos com a rede digital.
Criar condições para maturidade e autocuidado são demandas urgentes, pois não podemos confundir as horas de uso e algumas habilidades instrumentais dos alunos com a capacidade de uso crítico e responsável.
Conhecer as oportunidades e também os limites é vital para evitar situações violentas. Quando os pais não podem ser as referências diretas para ensinar sobre o uso seguro, a responsabilidade da escola é cada vez mais decisiva.
Precisamos tomar muito cuidado com a noção de nativos digitais, noção que supõe uma nova geração de alunos que sabem tudo de tecnologia e que estão “prontos” para desfrutar dos novos recursos digitais. Como acontece com toda e qualquer tecnologia, as consequências dos usos e as aplicações sempre dependem do tipo de escolhas que os usuários fazem.
As referências e os princípios para um uso seguro, ético e responsável não são “chips”, nem “programas”, nem “apps”  nem “genes” que já estão instalados e funcionando em todos que chamamos de “nativos digitais”.
Temos muitos elementos que provam que eles são cada vez mais ativos no mundo digital e, dessa forma, cabe à sociedade, com destaque para as famílias e as escolas, estimular atividades baseadas na cidadania, no respeito e na valorização de oportunidades.
Outro ponto que precisa ser observado com cautela é reconhecer os limites das escolas e dos educadores. Os educadores são sempre demandados a responder aos mais diversos problemas sociais e nem sempre as famílias e a sociedade reconhecem estes limites de atuação. Neste tema não é diferente.
As escolas podem e devem ser um dos atores importantes na formação, mas não podem ser consideradas as únicas responsáveis com o dever de resolver todos os problemas, também na Internet. É preciso somar esforços, cada um dentro de seus limites.


Unidade 1.1

Parte 4

Para refletir...

Ao mesmo tempo em que alguns superestimam as habilidades das crianças e adolescentes, outros exageram nas críticas ao uso das tecnologias. Confira nestas reportagens alguns episódios que ficaram conhecidos pela interpretação fora de contexto. Como em tantos outros temas, precisamos de muita cautela para conhecer, interpretar e estimular o uso da Internet de forma responsável.

Objetivo
Reflita sobre a importância de analisar o contexto de uso, o tipo de conteúdo e os relacionamentos desenvolvidos com as tecnologias. Apenas as horas de uso diário não nos dizem muito sobre a qualidade deste uso.
Celular em museu: indignação na internet
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Fotos mostram evolução tecnológica…
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Na elaboração do planejamento escolar, projetos interdisciplinares, aulas e programas específicos é sempre muito importante conhecer e usar fontes de dados confiáveis. Para que seus projetos e atividades tenham uma base em evidências, anote em seus favoritos algumas destas fontes sobre uso da Internet no Brasil. Aproveite e confira um resumo da pesquisa TIC Kids Online 2018, bem como um dos artigos da publicação que discute os dados de cada ano.

Alerta

Observe com atenção que a leitura obrigatória é apenas das páginas e/ou capítulos indicados no quadro, mesmo quando o livro todo está disponível.

 Leituras obrigatórias

1. Resumo da pesquisa TIC Kids Online 2018 (PDF): TIC Kids Online 2018 - 10 min.
 Ler
Objetivo: Acompanhar fontes de dados confiáveis e atualizadas para apoiar as reflexões, atividades e projetos.

2. Mediações para boas escolhas em tempos de mobilidade (p. 101 – 109) - 30 min.
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Objetivo: Refletir sobre as estratégias de mediação no contexto de uso da Internet pelos celulares, quando estar ao lado e acompanhar os usos das crianças não é mais suficiente para a proteção.

 Leitura Extra (Opcional)  

1. Pesquisa TIC Kids Online integral
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2. Infográficos pesquisas SaferNet entre 2009 e 2012
Ler
3. Uso crítico, criativo e compartilhado das linguagens digitais (pp. 77-82)
Descrição: Este texto faz uma reflexão sobre as novas linguagens que se desenvolvem nas interações com tecnologias digitais e implicações no trabalho de profissionais da Educação.
Objetivos: Refletir sobre as novas habilidades e competências relacionadas às linguagens digitais.
 Ler

Fonte: AVA - SED/SC.

Unidade 1.2 - Educadores Conectados ao Mundo Digital

Unidade 1.2

Parte 1

Como você já sabe e pode imaginar, os educadores também são importantes usuários da Internet e realizam muitas atividades escolares com as tecnologias digitais. As pesquisas iniciadas pela SaferNet em 2009 com educadores já sinalizavam a presença das questões de segurança na Internet no seu cotidiano. Já naquele período os educadores indicavam a urgência de trabalhar com a educação para uso consciente, ainda que nem todos tivessem pleno acesso à Internet nem no trabalho nem nas próprias casas e enfrentassem grande dificuldade em encontrar recursos de qualidade sobre o tema. 


Reconhecendo a dificuldade de educadores para encontrar materiais, a SaferNet vem criando recursos que possam disparar atividades pedagógicas com base nas demandas mais urgentes sinalizadas pelos professores. Outro esforço realizado foi enfatizar a necessidade de inclusão desse tema nas pesquisas mais amplas sobre o uso das Tecnologias Digitais na Educação. Assim, os temas sinalizados pelos educadores nas pesquisas da SaferNet foram encaminhados como contribuições para o grupo de especialistas das pesquisas do CETIC, que incluem também o uso seguro e responsável nas pesquisas TIC Educação.


A TIC Educação, pesquisa realizada desde 2012 pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), mostra a  presença da Internet na vida escolar. Vejamos alguns dados para contextualizar melhor a relação Escola-Professores-Tecnologias-Alunos.









Fonte:  TIC Educação 2018 (CETIC.br)

Mesmo que a maior parte dos professores não tenha recebido uma formação básica sobre o uso das tecnologias digitais na educação, muitos estão motivados e se atualizam por conta própria.

Destaques da TIC Educação 2018


  • Nas regiões norte e nordeste, o celular é o principal ou o único aparelho disponível para os alunos acessarem a Internet. Esta particularidade exige atenção e adaptação de materiais.  

  • As redes sem fio ( wi-fi) costumam ser bloqueadas para os alunos na maior parte das escolas. Das escolas urbanas com acesso à Internet, apenas 4% das públicas e 8% das privadas têm rede redes sem fio (wi-fi) com Internet aberta para todos, incluindo os alunos. Curioso notar a redução do uso livre nas escolas particulares (19% em 2017).

  • Apenas 43% dos educadores tiveram formação com disciplina específica sobre uso das tecnologias.

  • Em relação ao uso seguro e responsável da Internet, a oferta de palestras, cursos e debates é bem menor do que o esperado, sendo uma atividade anual comum em apenas 26% das escolas públicas e 50% das particulares. O leve aumento em relação a 2017 é um aspecto positivo.
Apesar de alunos e professores fazerem uso frequente da Internet, dentro e fora das escolas, há ainda muitas dúvidas e questões sobre segurança on-line; sobre a existência de leis na Internet; e sobre as noções de cidadania aplicadas ao mundo digital. Para ajudar você a lidar com essas questões é que pensamos neste curso. Está evidente que os professores também estão conectados e dispostos a trabalhar com as tecnologias para desenvolver melhor as competências e habilidades dos alunos.

Unidade 1.2

Parte 2

Para assistir, ler e refletir...

Considerando que os educadores também estão conectados, vamos refletir sobre algumas oportunidades e desafios que as tecnologias trazem ao contexto escolar. 

 Vídeo: TIC Educação - Conexão Futura - Canal Futura - (apenas até min. 14:45)


Entrevistados: Daniela Costa, coordenadora da pesquisa TIC Educação e André Ferreira, coordenador pedagógico da Escola Sesc de Ensino Médio. Apresentação: Larissa Werneck. Exibição: 18 de outubro de 2016


Objetivos: Refletir sobre os desafios da incorporação das Tecnologias no ambiente escolar, os limites de usos e formações para desfrutar das oportunidades dentro de um projeto pedagógico estruturado. Assistir no mínimo até minuto 14:45.


 Leituras obrigatórias

1. Resumo da pesquisa TIC Educação 2018 - 15 min.
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Para refletir: Como você visualiza sua escola e seus alunos nesse cenário mais amplo? Como avalia a preocupação dos seus colegas com a inclusão do tema do uso seguro e consciente das tecnologias nas atividades pedagógicas ou no Projeto Político Pedagógico de sua instituição?


2. Enquete SaferNet com Educadores (responder questões) - 7 min.
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Objetivo: Conhecer bem a realidade de uso da Internet pelos alunos e também pelos educadores é fundamental. Na própria Internet temos muitos recursos disponíveis para fazer sondagens sobre os mais diferentes temas. Realizar enquetes sobre o uso seguro da Internet em sua instituição é uma atividade simples e viável para iniciar os debates e compreender os hábitos de seus alunos. Participe desta promovida pela SaferNet e aproveite para pensar em consultas que poderia fazer com seus pares e alunos. Neste caso, usamos o Google Forms, plataforma gratuita que permite vários formatos de perguntas e respostas.

 Leitura Extra (Opcional)  

1. Pesquisa TIC Educação - Dados completos
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2. Texto: Da inclusão para a cultura digital (pp. 55-68) - (13 páginas)
Descrição: Neste texto complementar, os autores discutem sobre a complexa relação da cultura digital com as escolas e as diferentes abordagens que amparam os projetos de inclusão das tecnologias digitais nos ambientes escolares.

Objetivos: Aprofundar a reflexão sobre os conceitos e princípios que amparam algumas das estratégias de inclusão das tecnologias digitais na educação e atentar para as implicações possíveis no processo pedagógico.

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Fonte: AVA - SED/SC.

Teste 1.A

Questão 1

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão

Qual alternativa abaixo melhor descreve a abordagem deste curso sobre o tema: “uso seguro e consciente da Internet”?
Escolha uma:
 Correto
O uso seguro e consciente da Internet é um tema diretamente relacionado à cultura contemporânea e envolve o desenvolvimento de habilidades e competências para a vida social.

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Questão 2

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão

De acordo com os dados apresentados sobre o contexto de uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil, assinale a alternativa CORRETA?
Escolha uma:
 Correto
Apesar das desigualdades nas formas de acesso, as pesquisas confirmam a intensidade do uso da Internet nesta faixa etária nas diferentes classes sociais, o que pode ser percebido no cotidiano das salas de aula.

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Questão 3

Correto
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Texto da questão

Com base nos dados apresentados e nas reflexões feitas nesta primeira parte, especificamente sobre as orientações que crianças e adolescentes recebem sobre o uso da Internet, qual das afirmações abaixo está CORRETA?
Escolha uma:
 Correto
CORRETA: Os educadores são uma das referências buscadas pelas crianças e adolescentes, mas as pesquisas indicam que antes dos educadores elas buscam os pais e os amigos.

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Questão 4

Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão

Texto da questão

Em relação aos chamados “nativos digitais”, qual das sentenças abaixo melhor descreve a abordagem sugerida para refletir sobre as habilidades de uso da Internet pelos alunos?
Escolha uma:
 Correto
A mediação dos pais e educadores permite estimular reflexões mais críticas sobre aspectos de cidadania, ética, respeito às leis e autocuidado, noções que exigem trocas de experiências e aprendizado mútuo entre as gerações.

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Questão 5

Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
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Texto da questão

De acordo com as discussões feitas anteriormente, assinale a alternativa CORRETA sobre a relação dos professores com as tecnologias nas escolas:
Escolha uma:
 Incorreto
INCORRETA: Mesmo sem formação específica, muitos educadores percebem as oportunidades de uso das tecnologias e realizam as atividades com os alunos nas escolas.

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